| colaborações - edição |
Edição de livros, revista e catálogo de artes visuais, para instituições como o Sesc-SP e editoras como a Cobogó
A parábola do Progresso
Curadoria: Lisette Lagnado Curadores-adjuntos: André Pitol e Yudi Rafael Projeto gráfico: Vitor César - Estúdio Permitido
Sesc Pompeia | 2022-2023
Ensaios inéditos, documentos e registros visuais compõem a publicação “A parábola do Progresso”, catálogo da exposição que ocupou a Área de Convivência do Sesc Pompeia entre outubro de 2022 e março de 2023.
Pesquisadoras examinam obras agrupadas, para este fim, de acordo com sua temática: Paula Berbert, Silvana Jeha, Luciara Ribeiro, Tie Jojima e Vivian Braga dos Santos assinam os ensaios, além dos curadores da exposição; estes também entrevistam Ayrson Heráclito. Edgar Calel contribui com um depoimento e Gustavo Caboco Wapichana, com texto inédito. Um ensaio visual da artista Rochelle Costi abre a publicação.
Os territórios que colaboraram na exposição estão presentes com textos próprios, e as rodas de conversa realizadas no Sesc Pompeia foram registradas no catálogo. As páginas finais trazem os textos em inglês.










“Medida provisória”: Diário do diretor
De Lázaro Ramos
Editora Cobogó, 2022
Os bastidores do primeiro trabalho de Lázaro Ramos como diretor de cinema. Compartilhando desafios, escolhas criativas e descobertas, Lázaro conta seu envolvimento com o projeto que resultaria no longa Medida provisória - desde que conheceu a peça Namíbia, não!, de Aldri Anunciação, e decidiu adaptá-la para o cinema.
Além de relatar as etapas de criação de um filme, Lázaro confidencia no texto suas dúvidas quanto a decisões narrativas e estéticas, assim como os obstáculos de produção e distribuição.
Marina Lima: Fullgás
De Renato Gonçalves
Editora Cobogó, 2022
Lançado em 1984, o disco Fullgás, de Marina Lima, materializa o espírito de seu tempo: momento de transição democrática e ampliação das liberdades individuais depois de vinte anos de ditadura militar.
No livro Marina Lima: Fullgás, Renato Gonçalves apresenta uma escuta atenta do LP, combinação de rock, pop e MPB. Da leitura do “Manifesto Fullgás”, assinado por Marina e seu irmão, o poeta Antonio Cicero, à análise das faixas das músicas, o autor aborda as representações de gênero, os sentidos políticos e a linguagem pop presentes nas canções.
Coleção Dramaturgia
Pra onde quer que eu vá será exílio, de Suzana Velasco Cão gelado, de Filipe Isensee Das Dores, de Marcos Bassini
Editora Cobogó, 2021
Três das 14 dramaturgias criadas na 5ª turma do Núcleo de Dramaturgia Firjan SESI, com orientação do diretor e dramaturgo Diogo Liberano.
Em Pra onde quer que eu vá será exílio, Suzana Velasco promove o encontro de diferentes personagens que migram porque precisam, mas também porque desejam se sentir em casa.
Das Dores, de Marcos Bassini, narra a tentativa desesperada de uma mãe pôr um ponto final na política de extermínio de jovens periféricos - no caso de Maria das Dores, o do seu filho, assassinado pela polícia.
Em meio a uma atmosfera fantástica, Cão gelado, de Filipe Isensee, retrata duas irmãs que tramam salvações possíveis para enfrentar a realidade de Lá, uma ilha em guerra.
Bichos dançantes
De Alex Neoral Ilustrações: Eleonore Guisnet
Editora Cobogó, 2021
Em seu primeiro texto para o teatro, o coreógrafo Alex Neoral reúne humor, lirismo e sonoridade para traduzir em palavras a dança que, no palco, embala Bichos dançantes. O livro traz lúdicas ilustrações de Eleonore Guisnet para a criançada colorir e acompanhar a jornada de bichos espetaculares e dançantes, que nos mostram valores como solidariedade, amizade, tolerância e empatia. Por meio de um QrCode, é possível ouvir as canções de Tuim (Felipe Habib e Paula Raia) compostas para o espetáculo da Focus Cia de Dança que estreou em setembro de 2021.
revista Dramaturgias
Revista Projeto gráfico: Tereza Bettinardi
Sesc-SP | 2018-2019
Carolina Bianchi, Aimar Labaki, Dione Carlos, Ave Terrena, Claudia Schapira e Jé Oliveira são alguns dos dramaturgos que colaboram com Dramaturgias, publicação que consolida a primeira edição do evento homônimo, realizado no Sesc Ipiranga em torno da dramaturgia brasileira contemporânea.
Ancorado em três eixos principais – Formação, Publicação e Temática –, Dramaturgias visa criar um ambiente de reflexão e debates que fortaleçam o teatro como importante linguagem artística de problematização e transformação social, além de estabelecer uma teia de relações entre artistas do teatro.
Aos textos dos dramaturgos somam-se reflexões assinadas por Beth Néspoli, Silvana Garcia, Kil Abreu, Lígia Souza, Oliveira, Isabel Diegues e José Fernando de Azevedo.


Os trabalhadores do mar
De Victor Hugo Tradução: Machado de Assis e Marília Garcia
Editora Cosac Naify, 2013
Traduzido por Machado de Assis, o romance conta a história de Gilliat, um jovem trabalhador rejeitado pela comunidade onde vive. Para conquistar a jovem Déruchette, bela sobrinha do armador Lethierry, Gilliat enfrenta uma batalha com a natureza para recuperar o motor do navio naufragado do tio. A ilha de Guernesey, onde a trama se passa e onde Victor Hugo viveu num exílio auto infligido, serve de palco mundano para um drama de questões profundas.
O livro inclui capítulos não publicados na primeira edição brasileira, traduzidos por Marília Garcia, e ilustrações do próprio Victor Hugo.